Carma

Todo este conhecimento sobre o Carma não deve ser teórico, mas temos que os colocar como disposição anímica em nosso ser para a sua compreensão.

O Carma, o destino, conduz o ser humano a uma maior sensibilidade em relação à sorte e à adversidade, contemplando o corpo emocional/astral e o Eu, assim ele se mantém firme para entender a “justiça universal”, compreender e acolher a dor, a alegria, o infortúnio e transferir para o âmbito correto.

Ao contemplarmos o ser humano na sua vida diurna, vemos apenas a manifestação do Eu-astral em seu corpo físico, se contemplarmos a sua fala, não apenas percebemos o que vem quando o ar passa pelo pulmão-laringe e se coloca fora em forma de palavras que atingem o meu ouvido, mas consigo perceber o que se expressa pela fala, o conteúdo do seu corpo astral, então encontro a ligação da parte divina-espiritual do ser humano.

Durante o dia, o corpo astral-Eu se esconde na fala e nos gestos, durante a noite participa com as hierarquias superiores. Do ponto de vista da Antroposofia temos que contemplar a vida humana com profundidade à ordem Universal da mesma forma que a compreendemos durante a vigília, assim compreendemos a lei do Carma individual e coletivo.

Angélica Alves Justo  

Médica Antroposófica e Aconselhadora Biográfica.

Fundadora/Gestora/Docente – Escola Livre-Antroposofia-MG