Todas as Festas Cristãs são pedrinhas preciosas no caminho de desenvolvimento da Humanidade. São festas que fazem parte da biografia de todos nós e nos ajudam a nos orientarmos no tempo e na percepção de nosso auto-desenvolvimento.
Podemos procurar nos recordar de todas as Festas de São João que já vivemos na vida, podemos nos lembrar de como estávamos nessa mesma época no ano passado ou no ano anterior.
São João é uma festa que celebra a humanidade, o estar junto, a partilha do alimento. E como é bonito perceber o quanto seu personagem principal tem a ver com tudo isso! João era o maior dos seres humanos e diminuiu para que Jesus crescesse. Deu a ele, até o que não tinha, durante batismo: o alimento espiritual, a Força Crística que transforma Jesus em Cristo e que muda todo o rumo da humanidade! João era generoso, abria caminhos no deserto. Dedicou sua vida a isso!
Como é bonito ver todos trabalhando juntos para fazer as Festas de São João, preparando as prendas, os enfeites, as comidas! Além disso, todos se preparam com antecedência, ensaiam as danças, colhem lenha para a fogueira. No dia da festa, a humanidade se reúne toda em torno da fogueira, canta e dança levando suas intenções para o centro e, de lá, para os céus! Como seria bom se a gente conseguisse manter essa união o ano todo, essa alegria, esse acolhimento, essa partilha, essa luz e esse calor!
É interessante reparar como todas as Festas Cristãs falam dessa Luz, que varia e oscila ao longo do ano: no Natal nasce o corpo que abarcará essa luz; na Páscoa, essa luz é transformada; em Micael, ela vai para o nosso pensar claro, para o nosso sentir corajoso e para nossa ação no mundo e; em São João, ela é partilhada! Muito bom saber que a gente pode, como diria a Menina da Lanterna, emprestar nossa luz para quem precisa! Tão bom quanto saber que podemos contar com outras pessoas quando a nossa luz se enfraquece.
Além disso, há a atuação conjunta dos Arcanjos: na época de São João, Gabriel e Uriel trabalham em conjunto. Uriel atua através de nós, em nossas cabeças, a partir do nosso pensar: é como se uma cópia do cosmo surgisse em nossa cabeça e tivéssemos a consciência de que somos um micro ao macrocosmos, como se tomássemos consciência da Sabedoria Humana.
Por outro lado, Gabriel atua das alturas, com seu olhar amoroso e gesto abençoando e nos faz sentir o verão em nossa alma: já que na natureza fica mais difícil encontrar vida, ela pulsa mais intensamente dentro de nós. Há um convite para a introspecção, o cuidar do que há dentro de nós. Por outro lado, a comunidade nos chama para atuar fora e essa união, nos aquece, nos acolhe, nos vivifica e alimenta! Assim, o Arcanjo do Nascimento, Gabriel, atua em parceria com o Arcanjo da Morte, Uriel. Quando percebemos isso e agimos de acordo, percebemos que sempre é possível haver equilíbrio! Tudo depende de nossa consciência e força de vontade. Tudo depende de como anda a nossa Luz.
Como é essa época do ano para você? Você se sente mais em conexão com o cosmos ou com a terra? Como anda a sua Luz esse ano? Você pode emprestá-la para alguém ou está precisando pedir emprestado? O que precisa diminuir em sua biografia para que uma nova força possa surgir? Como você tem atuado nas comunidades das quais faz parte? Quais alimentos tem dado? Quais têm recebido? De que tem se alimentado? De quais alimentos precisa? O que a fogueira acende em seu coração? O que ascenderá com ela aos céus dia 24 de junho? Sente que há um chamado maior para o desenvolvimento externo – na comunidade – ou interno?
Um ótimo dia de São João para todos nós! Que nunca nos esqueçamos de que: no céu brilham estrelas, na terra brilhamos nós! E que a nossa verdadeira missão é que sejamos nós mesmos da melhor forma possível para contribuirmos com o desenvolvimento da Humanidade!
O Aconselhamento Biográfico é uma ótima oportunidade para sabermos quem somos e qual a melhor forma de contribuirmos com o desenvolvimento de todos! E, a Festa de São João, é uma ótima imagem disso!
Se quiser saber mais sobre esse tema, Berenice von Rückert e eu escrevemos um volume para a Coleção Estações Biográficas que contempla a Festa da Menina da Lanterna e a Festa de São João e sua relação com o inverno, no hemisfério sul, sob um ponto de vista Antroposófico.
Amanda Rocha é paulista, com alma paulistana e coração mineiro. Psicóloga de formação pela PUC-SP, psicopedagoga pela UEMG, trabalhou como professora Waldorf – ajudando a fundar e sendo tutora da primeira turma de Ensino Médio de MInas Gerais – formou-se em Educação Terapêutica e ajudou a criar o PDIP (Plano de Desenvolvimento Individual Pedagógico). Atualmente trabalha como Aconselhadora Biográfica online (@pontosdevirada), dando cursos de formação e capacitação em Antroposofia.
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