
Durante a infância, as emoções são sentidas sem que tenhamos a capacidade de identificá-las e nomeá-las. Só a partir da meia-idade iniciamos o processo de identificação, definição, nomeação e atenção às nuances das diferentes emoções. Mais tarde, esses sentimentos dolorosos e destrutivos, que não haviam sido compreendidos antes – podem ser interpretados e revelar a verdadeira história biográfica.
Durante a segunda metade da vida (a partir dos 35-42 anos) ocorre um processo de autoconhecimento e reconhecimento do nosso destino (antes disso ainda não temos as ferramentas necessárias para isso). Os eventos biográficos consistem no evento e na interpretação do evento. A revisão consciente do evento que permite sua interpretação objetiva, ocorre somente após a idade de 42 anos.
Os sentimentos vêm de uma vida anterior
Na verdade, a emoção que surge de um acontecimento biográfico vem de uma vida anterior: o acontecimento que desperta essa emoção é o gatilho e não a causa. Um dos indícios de que a origem da emoção vem de uma vida anterior e não do acontecimento atual, é a discrepância entre o acontecimento e a nossa resposta emocional. A emoção é bastante intensificada em relação ao evento. Em outras palavras, quando um evento ou indivíduo evoca em nós sentimentos fortes ou exagerados – significa que essas emoções estão ligadas ao nosso passado. Para que possamos adquirir autoconhecimento, devemos vivenciar acontecimentos que nos sobrecarreguem com emoções da nossa infância– na verdade, de uma vida anterior.
Má interpretação cognitiva
É importante ressaltar que o sentimento em si não é um erro! Faz parte da vida, da nossa biografia, do nosso Carma. Por exemplo, sentimentos como solidão, sensação de abandono, ciúme, saudade etc. Habitualmente somos incapazes de separar o sentimento doloroso da interpretação subjetiva (pensamento). A consequência é um sentimento mais profundo de dor que leva à acusação de outros.
Culpando o Mensageiro
Separando as Forças da Alma
Esse conhecimento só pode ser alcançado com a separação das forças da alma. Na vida diária, as três forças da alma: Pensar, Sentir e Querer – são inseparáveis. Essas três forças estão emaranhadas quando operam durante um evento.
Por exemplo: uma pessoa se sente insultada como resultado da ação de outra pessoa em relação a ela – num piscar de olhos o pensamento que se segue é algo como: “que pessoa imprudente e rude ela é, ela me machucou deliberadamente”, e assim por diante. Muito em breve a resposta que toma conta da pessoa é a raiva, o insulto de volta, o rompimento de laços etc.
Se separarmos as forças da alma que acompanham o acontecimento, podemos identificar:
Andrea Faria do Amaral – Aconselhadora Biográfica
Referências:
A Realização Essencial do Imperativo Cármico, Orna Ben Dor
Hotam School (Escola de Aconselhamento Biográfico em Israel)
https://www.ornabendor.co.il/en/home/
| Cookie | Duração | Descrição |
|---|---|---|
| cookielawinfo-checkbox-analytics | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Analytics". |
| cookielawinfo-checkbox-functional | 11 months | The cookie is set by GDPR cookie consent to record the user consent for the cookies in the category "Functional". |
| cookielawinfo-checkbox-necessary | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookies is used to store the user consent for the cookies in the category "Necessary". |
| cookielawinfo-checkbox-others | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Other. |
| cookielawinfo-checkbox-performance | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Performance". |
| viewed_cookie_policy | 11 months | The cookie is set by the GDPR Cookie Consent plugin and is used to store whether or not user has consented to the use of cookies. It does not store any personal data. |